segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

"A vida ė feita de momentos"

Ouço essa frase desde que me entendo por gente, principalmente por adolescente, sempre legendando alguma ação que se quer fazer na vida, mas não sabe se ė certo... Então, vem a tal da frase pra justificar o enfio do pé na jaca ali.
Contudo, nunca gostei desta afirmação. Pra uma pessoa ansiosa como eu, que sempre está com a cabeça no futuro, essa frase sentencia sempre o fim de algo que foi, é, ou será muito bom, mas vai acabar.
É como no carnaval, quando se cria aquela expectativa de dias a frente de muita folia, amores e alegria, mas sempre chega a tal quarta feira de cinzas pra mostrar que "a vida é feita de momentos", e que aquele ali, querida, por mais que você o quisesse eterno, passou. E geralmente os tais momentos passam voando.

Acho que eu vim nesta vida com uma dose um pouco maior de saudade na bagagem... Devo ter acumulado esse sentimento de falta das outras encarnações, logo, tenho uma dificuldade grande em lidar com o efémero, com as partidas dos que amo, mesmo sabendo que daqui a pouco poderei ter outro momento com eles. 
Esses momentos dos quais a vida é feita, penso eu, deveriam durar o tempo suficiente pra que se pudesse acostumar com sua chegada e sua partida. Quisera eu que tais momentos tivessem a dimensão que meu coração dá pra eles, que não necessariamente são condensados numas férias, um feriado, um final de semana, uma noite...
Acho que não conseguirei resolver esta questão, seguirei cheia de saudades dos melhores momentos da minha vida, mas, aprendendo ou não a lidar com esta sentença, vou continuar buscando os melhores momentos dela e enfiando meu pé na jaca quando tais momentos chegarem e morrendo de saudades quando eles passarem.
Muito prazer, sou eu, a vida.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Nova York, só de ida e volta


 É o seguinte: tenho, sim, preconceito turístico (burro) contra os Estados Unidos. Há anos que nunca programo minhas férias para lá, sempre que posso corro pra Europa pra ver mais um pouquinho daquela MARAVILHA toda que levarei uma vida pra conhecer... E sei que não verei tudo.

Mas voltando ao preconceito, tenho tanto contra os EUA quanto com a América do sul. Não faço a menor questão de conhecer Buenos Aires (que dizem ser igual a cidade europeia... Prefiro as originais, ora!), nem Santiago do Chile... Montevideu eu conheci e achei um horror.

Mas o motivo deste post que a priori parece arrogante, mas não tem a menor pretensão de, é que vou, sim, pra Nova York e estou AMARRADAÇA com a ideia.

Minhas afilhadas talentosas  vão participar de um concurso de sança em NY. Vejam bem, elas saíram de Fortaleza, dançaram em São Paulo, foram aprovadas e vão à NOVA YORK. É lóoooooogico que eu  tinha que ir! Era a desculpa que eu precisava para sair da mesmice deliciosa da Europa e respirar outros ares, outras culturas e adquirir novos aprendizados.

Fazia um tempo já que eu queria voltar à Nova York e é aí que volta a tal história de que todo o preconceito é burro

Nova York É o centro do mundo. Ela É O CARA no que tange, mercado, atualidades, gastronomia, arte, design, novidades, tecnologia, novos produtos, novos serviços, diversidade de pessoas, gostos, jeitos, etc. As coisas acontecem primeiro em Nova York pra depois acontecer no resto do mundo.


O meu problema é que eu gosto mais das coisas que já aconteceram, a história, mas até isso ela tem em seus enormes museus. Sem falar das peças da Broadway que pretendo assistir pelo menos umas quatro.

Já estou aqui empolgadíssima com a ideia de ir pra lá e usar meu visto que tirei pra isso. Tenho certeza absoluta de que vou AMAR a big Apple.

Portanto, neste blog chamado “Paris, só de ida!” dedico este post à fascinante Nova York com um título que pode ser que mude quando eu estiver lá, mas por enquanto fica “Nova York de ida e volta” J.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Lá vem o 2014!



Lá vem o 2014!

Novinho em folha pra quem quiser desenhar mais um ano de sua história.

Fica a critério de cada um desenhar uma história linda, colorida, purpurinada, ainda que com alguns desenhos em preto e branco OU desenhar uma história toda em tons pálidos, como quem passa pelo ano e nem sabe direito o que fez, se foi bom ou ruim.

É um ano de muita festa. Copa do mundo, carnaval só em março, o que faz dos meses de janeiro e Fevereiro meses de pré-carnaval :). É ano de eleição e estamos todos os brasileiros super inflamados, pois sabemos que se a gente se manifestar, nosso grito ecoa no mundo. então, políticos, cuidado com a gente, pois em 2014 estamos aqui pra protestar contra tudo o que não presta, na paz, né claro.

Mas voltando ao novo ano, as esperanças estão renovadas, e temos 364 dias para cumprir as metas para o tal ano novo. Há quem queria encontrar um novo amor, casar-se, montar seu próprio negócio (tipo eu), trocar de emprego, de casa, de marido. 

Tem as metas que são mais do campo afetivo e não menos importantes, como: ser mais amiga dos amigos, menos whats up e mais abraços reais, menos desculpas e mais sinceridade... E por aí vai.

O bom do ano novo é isso, poder recuperar o fôlego pra começar uma nova jornada com muito mais energia, ainda que você seja o mesmo. A verdade é que o ser humano acredita e precisa dessa magia pra seguir em frente, pois tem vezes que não é fácil.

Para este novo ano eu desejo é que as pessoas fiquem bem de cabeça. Como assim, de cabeça? 

É porque está tudo dentro da nossa cabeça, a decisão diária de ter um dia bom ou ruim depende da forma como se encaram as situações. Um trânsito engarrafado por ser um inferno, mas não pra quem quer aprender a tocar tamborim e faz como eu, que leva o instrumento no carro. Quando engarrafa, eu taco um sambão no som e batuco. é uma delícia :). 

E é com essa leveza, olhando sempre o "meio copo cheio" da vida que eu pretendo encarar este 2014 que promete ser um ano de paz, depois de dois outra anos tão intensos e tensos.

Vem 2014, se chegue. Vem pra mim e pra quem está lendo esse post como uma onda mansinha do mar, que traz a energia boa e a sensação gostosa sem agredir, e levando as coisas das quais não gostamos. Nesse eterno leva e traz, traga muito mais do que precisamos e leve TUDO o que não faça parte da nossa FELICIDADE.

Feliz ano novo!