terça-feira, 24 de setembro de 2013

O “tem que”


A gente passa o dia inteiro como um “post it” ambulante tendo que lembrar de um monte de coisas que tem que ser feitas.
TEM QUE: Mandar e-mail chegar no trabalho no horário, ir pro pilates, pagar o pilates, ligar pra fulana pelo aniversário dela, mandar mais e-mails, montar projetos, dar um feedback pra funcionário, marcar um jantar com as amigas, fazer as unhas (pé e mão), depilar, hidratar, malhar... Ufa! São tantos “tem que” que beira a  exaustão. A gente nem consegue separa o que é lazer, o que dá prazer, do que é obrigação.
Eu, em uma hora, tinha que almoçar, montar um projeto para um possível patrocinador e fazer as unhas (pé  e mão). Estava tão agoniada que resolvi para pra escrever, coisa que me faz um bem enorme e esvazia um pouco a tensão.
Escrevendo, percebi que esse monte de “tenho que” na realidade pode perfeitamente ficar pra depois. Ok, minhas unhas estão horríveis e tenho uma reunião já , já, mas e daí? As unhas feitas me farão fechar um bom negócio?
Outro dia foi meu aniversário e “tive que” fazer uma escova no cabelo por que “tinha que” ficar linda no meu dia. Pois é, fiz, mas linda mesmo eu fiquei depois de um super banho de mar no final da tarde, chegando na minha festa de alma renovada.
Outra vez fui visitar meus pais e ia sair rapidinho, porque “tinha que” fazer sei lá o que. Despedi-me 3 vezes e fiquei por mais de duas horas, com eles numa conversa em cima da cama, falando besteira e simplesmente curtindo quem eu mais amo na vida.
Acho que vale o exercício de pensar o que exatamente a gente “tem que”, pra que nossa vida não seja um monte de check list e que percamos os momentos mais doces, singelos e melhores, como uma boa conversa no momento no qual você está absolutamente atrasada, mas a pessoa em questão é sua mãe, seu pais, seu avô de mais de 100 anos...
Pense nisso!


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