A gente passa o dia inteiro como um “post it” ambulante
tendo que lembrar de um monte de coisas que tem que ser feitas.
TEM QUE: Mandar e-mail chegar no trabalho no horário, ir pro
pilates, pagar o pilates, ligar pra fulana pelo aniversário dela, mandar mais e-mails,
montar projetos, dar um feedback pra funcionário, marcar um jantar com as
amigas, fazer as unhas (pé e mão), depilar, hidratar, malhar... Ufa! São tantos
“tem que” que beira a exaustão. A gente
nem consegue separa o que é lazer, o que dá prazer, do que é obrigação.
Eu, em uma hora, tinha que almoçar, montar um projeto para
um possível patrocinador e fazer as unhas (pé
e mão). Estava tão agoniada que resolvi para pra escrever, coisa que me
faz um bem enorme e esvazia um pouco a tensão.
Escrevendo, percebi que esse monte de “tenho que” na
realidade pode perfeitamente ficar pra depois. Ok, minhas unhas estão horríveis
e tenho uma reunião já , já, mas e daí? As unhas feitas me farão fechar um bom
negócio?
Outro dia foi meu aniversário e “tive que” fazer uma escova
no cabelo por que “tinha que” ficar linda no meu dia. Pois é, fiz, mas linda
mesmo eu fiquei depois de um super banho de mar no final da tarde, chegando na
minha festa de alma renovada.
Outra vez fui visitar meus pais e ia sair rapidinho, porque “tinha
que” fazer sei lá o que. Despedi-me 3 vezes e fiquei por mais de duas horas,
com eles numa conversa em cima da cama, falando besteira e simplesmente curtindo
quem eu mais amo na vida.
Acho que vale o exercício de pensar o que exatamente a gente
“tem que”, pra que nossa vida não seja um monte de check list e que percamos os
momentos mais doces, singelos e melhores, como uma boa conversa no momento no
qual você está absolutamente atrasada, mas a pessoa em questão é sua mãe, seu
pais, seu avô de mais de 100 anos...
Pense nisso!
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